USO EFICIENTE DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA




Você professor, que possui laboratório de informática em sua escola, tem um grande desafio a sua frente: Fazer uso eficiente dos computadores de modo que favoreça a construção de aprendizagem de seus alunos, conectando-os com a informação.
O MEC vem sinalizando que o uso dos laboratórios deve ser integrado as seqüências didáticas e projetos. Assim, tanto o PPP como o planejamento do professor devem prever o uso dos computadores, não como uma ferramenta a mais, mas sim um instrumento que colabore para o aluno construir conhecimento.
Nessa perspectiva o professor deve prever em suas seqüências ações que utilizem o computador como ferramenta enriquecedora e integradora. Isso na prática não é fácil, por vários motivos: inexperiência do professor em uso de computador, não ter vivenciado antes o uso do laboratório como ferramenta de ensino-aprendizagem. Nesse caso a própria escola, em sua estrutura, tem muito o que aprender. Para tanto, segue algumas dicas, as quais vivenciei na escola em que trabalhei, e que considero importantes para quem vai implementar um trabalho de inclusão digital:

O primeiro passo é levar todo o grupo a aderir a idéia de inclusão digital. Nesse caso, o papel do diretor e coordenador é fundamental. O diretor deverá organizar as questões administrativas e estruturais. O coordenador deverá pensar pedagogicamente o uso inclusivo do laboratório, assim ele deverá dominar o uso do PC e promover propostas que levem os professores a utilizá-lo junto aos alunos, integrando as seqüenciadas e projetos. Todos devem aderir e se ajudar.
O laboratório precisa de uma pessoa para apoiar o trabalho do professor. Este pode ser um estagiário ou um professor. Seu trabalho será primordial para que as aulas desenvolvam-se com qualidade num curto espaço de tempo. Assim, o estagiário terá como tarefas, entre outras: auxiliar o professor orientando os alunos quanto ao manuseio do PC, orientando quanto que sites acessar, organizar o material da turma em pastas, colocar no computador, com antecedência, o material que o professor irá trabalhar, auxiliar pesquisas.
O diretor deve criar uma dinâmica na escola de forma que entendam que o laboratório tem uma proposta parecida com a biblioteca, ou seja, espaço para estudo, pesquisa. Assim, todos devem respeitar seus horários, respeitar a turma que está usando.
O uso do laboratório deve ser incluído numa rotina com dias e horários fixos. Assim, o professor poderá prever em suas seqüências e projetos o uso eficaz da internet e demais ferramentas. Dessa forma computador não será um instrumento esporádico, mas integrado ao conteúdo e aos objetivos, permitindo a inclusão digital.
É bem bacana montar um painel com sugestões de links, sites para pesquisa, jogos, etc.
Também é importante, quando o professor for solicitar pesquisa, oferecer repertório aos alunos, ou seja, lista de links e sites onde os alunos podem procurar; se puder oferecer uma pauta, melhor ainda.
No laboratório, as propostas de agrupamentos podem ser tão bem planejadas como na sala de aula. Assim, o professor poderá propor agrupamentos (duplas) ao usar o PC, conforme o objetivo da atividade, ou seja, considerando o que se quer que o aluno aprenda: É possível propor:
-Duplas, considerando a habilidade para manuseio do PC;
-Duplas, considerando a harmonia entre os pares;
-Considerando situação de aprendizagem o trabalho pode ser individual;
-Dupla, ainda considerando a situação de aprendizagem. É preciso levar em conta aluno alfabético e não alfabético, quem dita e quem é o escriba. Essa situação se aproxima bastante das propostas da sala de aula.
-Uma questão importante a considerar é que numa mesma seqüência didática o professor pode prever mais de uma ferramenta para usar no PC.

O importante é que o uso dos computadores não seja uma ação isolada, ele deve estar integrado ao planejamento. É importante também considerar que, ao adquirirmos um laboratório na escola, o acesso a informação deixa de ser um problema. O novo desafio é a seleção da informação. É isso mesmo. Na internet achamos de tudo, cabendo ao professor ensinar o aluno a selecionar o que precisa, e os caminhos que vai percorrer para localizá-la. Esse é o desafio dos novos tempos.

Marinalva Matheus
read more...

EAD



A Educação a Distância é uma modalidade de ensino que trás consigo novos paradigmas. É a possibilidade de tornar o ensino mais democrático, uma vez que ultrapassa fronteiras.
Ainda hoje, a Educação a Distância é vista com certa ressalva e até um pouco preconceito, isto porque, fazendo um paralelo com o ensino presencial, muitas pessoas acreditam que não é possível aprender por um espaço virtual. Aliado a esse equívoco, muitos de nós associamos a educação a distância a um ensino isolado, sem orientações e intervenções do professor.
Hoje já é possível afirmar que temos cursos de Educação a Distância tão bom como os presenciais. São formados por uma estrutura que dá todo o suporte ao aluno: tutores presenciais e a distância, coordenadores, professores, plataforma, material impresso e diferentes ferramentas. É tanto suporte que não é possível sentirmos isolados. A interação é constante.
Para quem quer se inscrever num Curso a Distância, recomendo que verifique se seu perfil é coerente com as exigências do curso:
Ter conhecimento básico de informática;
Organizar-se quanto aos prazos;
Gostar de pesquisar, buscar informações;
Adotar postura autônoma.
Este último é requisito principal. Recomendo que experimentem. Vocês
Descobrirão que os desafios são grandes, mas a qualidade compensa.
São novos tempos, e quem não quer ficar para trás deve vencer seus medos e experimentar.
Marinalva Matheus
read more...